“Uma gestão eficiente se faz com resultado”: Duarte Jr fala como pré-candidato à Prefeitura de São Luís na TV Guará

O deputado estadual Duarte Jr foi o convidado desta quarta-feira, 1º de julho, de uma série de entrevistas promovidas pela TV Guará, em São Luís, com pré-candidatos à Prefeitura da capital maranhense.

O deputado estadual do Republicanos foi entrevistado pelos jornalistas Geraldo Iensen, Marcos Saldanha e Felipe Klamt. Duarte Jr falou sobre sua trajetória política, sua experiência exitosa de gestão à frente do VIVA e do PROCON, ideias para São Luís e não se esquivou da mais recente polêmica em que tentaram envolver seu nome, pelo fato de estar filiado ao mesmo partido do senador Flávio Bolsonaro.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista, que pode ser assistida na íntegra no canal Jornalismo TV Guará no Youtube:

Sobre sua trajetória pessoal e na política:

“Eu não venho de família de políticos. Todos vocês sabem, eu não venho da política. Desde os sete anos eu trabalho. Trabalhei vendendo chocolate na Expoema, trabalhei em cantina de colégio, trabalhei trocando chip na Rua Grande, passei no vestibular pro curso de Direito, na universidade vendi livro, congresso, excursão, até promover eventos, organizar festas, eu já fiz. Tudo isso pra financiar meus estudos.”

Sobre como deve ser a Prefeitura de São Luís:

“O que nós precisamos é fazer uma gestão eficiente. Uma gestão eficiente se faz entregando o resultado e gastando uma quantidade de recurso menor. O que nós precisamos fazer é ver onde estão os gargalos, como, por exemplo, é possível ter uma coleta de lixo reduzindo o valor pago. É possível verificar o contrato de iluminação pública. Existem uma série de ações que precisam ser auditadas para entregar um serviço melhor e, também, reduzir os gastos públicos, por exemplo, nós fizemos isso no Viva Cidadão, eram unidade inchadas. Unidades como, por exemplo, a do João Paulo, que custava R$ 109 mil reais por mês e transformamos em unidades, até mesmo, com requinte maior. Unidades que garantem serviços com qualidade, conforto e segurança, prestando um serviço em uma duração maior aos sábados, aos domingos, durante a semana até as 22h. E como foi possível fazer? Nós fizemos parcerias com a iniciativa privada. Muitas dessas unidades não custam nada, como, por exemplo, a unidade do Viva no Golden Shopping e a unidade do Viva no Shopping Passeio, no Cohatrac, essa é uma das possibilidades. Nós precisamos verificar esse contrato, precisamos, de fato, auditá-los e revisar o valor que é pago pra entregar mais, melhor e gastar menos.”

Sobre sua capacidade de gestão:

“Graças ao governador Flávio Dino, que fez um governo escolhendo pessoas com capacidade técnica, é que eu tive aquilo que eu quero pra todas as pessoas da minha cidade: oportunidade. Porque mesmo sem eu vir do DNA político, ele apostou em mim e me escolheu para gerir o Procon. E após 10 meses, [após] nós batermos todas as metas pra quatro anos, ou seja, o que era pra fazer em quatro anos nós fizemos em 10 meses, ele renovou a aposta e me convidou para presidir o Viva Cidadão.”

Sobre a transformação do Procon e do Viva:

“Vale lembrar que o Procon existe há 30 anos e tinha uma gestão que não passava tanta confiança às pessoas. Nós fizemos uma gestão séria, depois assumimos o Viva. E eu posso falar sobre os resultados da gestão de forma resumida.”

“Apreendemos tosos os ônibus com mais de 15 anos. Reduzimos o valor do combustível, enfrentamos o cartel do combustível e baixamos, São Luís tinha o combustível mais barato do país, graças à nossa ação de fiscalização. Transformamos o Procon em autarquia, fizemos o primeiro concurso público da história do Procon.”

“Presidimos depois o Viva Cidadão, lá fizemos uma grande revolução, transformação, fizemos na prática bem mais com menos. Eram cinco unidades, nós transformamos em 50 unidades e reduzimos os gastos públicos em 42%.”

“Pra quem não se lembra, antes da nossa gestão as pessoas esperavam do lado de fora, lá no Viva do João Paulo, no Viva da Praia Grande, tinham que viajar do interior pra capital pra emitir uma simples identidade e nós conseguimos transformar essa realidade.

Sobre a perseguição política:

“Algumas coisas, claro, que usam contra mim. O fato, por exemplo, de que, com 14 anos, eu fui um personagem, um palhaço de um programa infantil, pra poder financiar os meus estudos. O grande problema são aqueles que fazem os outros de palhaço, que utilizam o poder que eles têm pra decepcionar as pessoas. Eu trago isso aqui como prova de que é possível sim chegar até aqui. E o fato de eu não ter vindo da mesma origem que eles, a maioria deles, isso me torna diferente.”

Sobre sua filiação ao Republicanos:

“Estou no Republicanos antes de ocorrer a filiação do filho do presidente. A municipal [do Republicanos] do Rio de Janeiro em nada interfere com a municipal de São Luís e com o Maranhão. Tanto é, que aqui o Republicanos é o partido do vice-governador de um governo do PCdoB. A atuação deles em nada interfere na nossa independência e no nosso compromisso com a cidade.”

Sobre uma possível aliança com o PT:

“É natural que, quando a gente busque um projeto pra cidade, que a gente alcance todos aqueles que têm algo de bom pra contribuir. Eu não acredito nessa polarização de direita e esquerda. A polarização, além de inútil, só nos tira energia. Nós temos que nos unir naquilo que nós temos em comum e, claro, que isso nós vamos encontrar em vários partidos e o PT também pode ser um desses partidos que podem contribuir pro melhor da nossa cidade.”

Sobre “bloquear” ou “compartilhar” Flávio Bolsonaro (parte do programa em que o entrevistado é convidado a dar sua opinião sobre determinada figura política):

“Eu sou professor, advogado e jurista, então, por óbvio que eu bloqueio. O fato de hoje ele estar no mesmo partido que eu não me faz pensar como ele. Partidos trazem várias frentes. Por exemplo, tem pelo menos 10 lideranças dentro do PT, que pensam diferentes. PSDB, pelo menos cinco. O Republicanos também é um partido como os outros, tem gente boa e gente ruim. Assim como o jornalismo, tem o bom jornalista e o mau jornalista. Em todas as áreas. Por isso eu bloqueio e condeno todas as práticas de rachadinha, práticas de usar o poder para se beneficiar, porque não é disso que o Brasil precisa, não é isso que as pessoas merecem.”

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