Ele foi operado na sexta (1º), mas morreu no domingo (3).
Doença foi diagnosticada no dia 6 de maio; família está inconformada.
O frentista Paulo Roberto Passo Leite morreu na madrugada desta segunda-feira (4) com apendicite. Ele estava internado no Hospital Geral de Bonsucesso, no subúrbio do Rio, onde foi diagnosticado há quase um mês com a doença. Apesar da necessidade da intervenção cirúrgica, o paciente só foi operado na sexta-feira (1º), como mostrou o RJTV.
A família de Paulo Roberto está inconformada. Familiares contaram que ele começou a sentir dores abdominais no dia 6 de maio, e foi levado para a emergência do hospital, onde recebeu o diagnóstico de apendicite aguda. Paulo Roberto ficou 17 dias internado, mas não passou por cirurgia. Segundo a família, médicos disseram que não se tratava de um caso de emergência.
“Ele era um cara maravilhoso, ajudava todo mundo, estava sempre junto com a família. Se ele tivesse operado na hora que entrou, ele estaria vivo”, disse Sérgio Henrique Pereira, sobrinho do frentista.
O paciente teve alta, mas de acordo com os parentes, ele ainda sentia dores. Mesmo assim, os médicos teriam autorizado Paulo Roberto a voltar ao trabalho. Ele chegou a retornar ao hospital outras duas vezes, mas recebeu medicação e foi liberado. Na sexta-feira (1º), ele voltou ao HGB para ser operado, mas acabou morrendo dois dias depois.
Casada com o frentista há 32 anos, Zuleide Gomes Duarte Leite não se conforma com a demora da cirurgia.
“A segunda vez foi numa terça-feira, outro médico atendeu e falou que ele poderia ficar um mês para depois operar, que ele aguentava. Hoje eu estou chorando porque perdi um grande marido, um grande amigo”, se emocionou Zuleide.
A direção do Hospital Geral de Bonsucesso informou que está apurando o que aconteceu. Segundo o hospital, se constatada negligência, os responsáveis serão punidos.
Fonte: http://g1.globo.com