Os taxistas de São Luís só poderão cobrar nova tarifa após passarem por fiscalização do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq), que teve início na manhã de hoje, na capital. O objetivo da ação é verificar se os taxímetros não apresentam qualquer tipo de defeito ou irregularidade, para que só aí sejam reprogramados. A medida foi anunciada após a autorização de reajuste nos preços praticados pelos taxistas que subiu R$ 0,50 centavos tanto para a bandeira 1, quanto para a bandeira 2 na capital.
A fiscalização vai ocorrer até o dia 31 de março, de segunda a sexta-feira, na Via Expressa, das 8h30 ao meio dia. Para agendar o exame, o taxista deve procurar o sindicato da categoria e entregar toda a documentação exigida para dar entrada ao processo de reconfiguração do taxímetro.
Zois Gantzias, Diretor Técnico do Inmeq, afirmou que antes de se submeter ao exame de pista o taxista deve realizar o pagamento anual. “Após o pagamento da taxa anual, o motorista irá a uma oficina credenciada e o taxímetro será reajustado. Por último, será feito o exame de pista para avaliar se o aparelho está em conformidade”, explicou. Zois afirmou ainda que caso seja verificado alguma irregularidades no taxímetro o taxista poderá ser multado.
São esperados que todos os 2.014 táxis credenciados da capital tenham seus taxímetros fiscalizados até o fim do período de exame. Após a aprovação no teste, o taxista recebe um selo e um certificado com duração de um ano, atestando o bom funcionamento e a reconfiguração do aparelho.
Sensibilização
O Procon também participou da fiscalização realizando uma ação de conscientização com os taxistas. Através de conversa com os trabalhadores, Duarte Júnior, diretor do órgão, orientou sobre os direitos e deveres dos consumidores e taxistas.
Clauberte Souza é taxista há dois anos e considera importante a ação do Inmeq. Para ele, a fiscalização não só protege o taxista, como também o consumidor que tem a certeza de estar pagando um valor dentro do estipulado. “A fiscalização é importante tanto para o taxista, que faz com que todos cobrem o mesmo preço, como para o consumidor, que tem a certeza de estar pagando um valor dentro da legalidade”, declarou.
Fonte: O Imparcial