Gastos acima de R$ 7 milhões da Prefeitura de São Luís com área da Comunicação são contestados por Duarte

Na noite da última quinta-feira (8), o deputado estadual Duarte postou em suas redes sociais um termo aditivo mostrando gastos da Prefeitura de São Luís no corrente exercício com a ordem de 6 milhões e 500 mil reais, juntamente com um relatório de relação de despesas destacando o valor de R$ 7.641.771,60. Segundo o parlamentar, que vem fazendo críticas pontuais à gestão de Eduardo Braide, todo esse montante não deveria ser utilizado apenas pela Secretaria Municipal de Comunicação em virtude do caos social que vem sendo instalado em todo o país por consequência da pandemia. Duarte acredita que trocar adesivo de lixeiras não deve ser prioridade em um momento que a fome aumenta. “Se você fosse prefeito de São Luís durante a pandemia, o que faria com R$ 7 milhões? O atual prefeito destinou todo esse recurso para a comunicação. Um absurdo, pois a prioridade é garantir leitos, mais pontos de vacinação, colocar comida na mesa das pessoas, não adesivo em lixeira”, diz a legenda postada com as imagens do termo e relatório. No mesmo dia, Duarte já havia se manifestado sobre o assunto ao conceder entrevista para a Rádio Nova FM 93.1, no programa Questão de Ordem, apresentado pelos jornalistas Marcelo Minard, Tales Castro e Karol Sampaio. “Com R$ 7 milhões nessa pandemia poderia estar fazendo um auxílio municipal ou poderia entregar mais de 185 mil cestas básicas ou garantir o funcionamento de mais de 130 leitos de UTI para Covid. Trocar adesivo de lixeira não é prioridade”, disse ele no quadro Bora Resolver, do qual participa às segundas e quartas, às 13h. O deputado se referiu aos logos que a Prefeitura de São Luís colocou nos cestos de lixos fixados em postes das avenidas da cidade. A iniciativa tem como propósito divulgar a nova identidade visual em substituição à marca da gestão do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Depois de retirar do ar o Porta de Transparência, a Secretaria de Comunicação emitiu nota negando qualquer gasto com essa finalidade e que não tem qualquer contrato para troca de adesivos. Duarte questionou a nota. “O próprio Portal de Transparência da Prefeitura mostrava esse gasto, mas se não houve essa despesa, então qual a origem desse recurso? Quem pagou? Quem doou para esse fim em plena pandemia, podendo doar a quem passa fome neste momento?”, questionou.

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